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Brett Stalbaum

Stalbaum é teórico, especialista em teoria da informação e desenvolvimento de software trabalhando atualmente para a associação C5, além de professor da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), no Departamento de Artes Visuais. Possui mestrado em artes plásticas da CADRE na Universidade Estadual de San Jose e bacharelado em Estudos Fílmicos pela Universidade Estadual de San Francisco. Foi professor de artes da Universidade Estadual de San Jose e de Tecnologia da Informação e computadores no Colégio Evergreen Valley. Atualmente é professor de dedicação exclusiva da UCSD. Foi co-fundador em 1998 do Electronic Disturbance Theater, para o qual desenvolveu o software chamado FloodNet, que foi usado pelo movimento Zapatista contra sites do Presidente do México e EUA, assim como o pentágono.

Stalbaum participou de vários projetos individuais e colaborativos e tem escrito sobre net arte e seu contexto e estética e foi editor da Switch, periódico sobre novas mídias do media lab CADRE.

Seus projetos atuais dissertam sobre experimentações e teorias da paisagem, tanto em colaboração com o C5 quanto com a pintora Paula Poole. Seus últimos trabalhos teóricos incluem o paper "Database Logics and Landscape Art". Foi artista convidado do Mapping the web Informe (2001) da artista Lisa Jevbratt e atualmente desenvolve softwares GIS focados na criação de bancos de dados, bibliotecas e utilitários para uso em GPS, modelagem digital e outras aplicações.

Clemens Apprich

Clemens Apprich estudou filosofia, ciência política e história em Viena (Áustria) e Bordeaux (França). Desde 2008 ele desenvolve seu doutorado em Teoria e História Cultural na Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha). Ele foi pesquisador junior no Instituto de Arte-mídia Ludwig Boltzmann em Linz (Áustria) e no Instituto de Ciências Humanas em Viena (Áustria). Durante seus estudos ele tornou-se integrante da plataforma de mídia-arte Public Netbase e agora está afiliado ao World Information Institute. Clemens é atualmente pesquisador do Moving Image Lab e coordenador do Post-Media Lab na Universidade Leuphana em Lüneburg (Alemanha).

James Wallbank

James tem mestrado em Arte e Design pela Sheffield Hallam University (Reino Unido), e é engenheiro certificado pela LPIC. Ele tem vasta experiência como artista, incluindo em lugares como a Tate Britain (Londres, Reino Unido) e ZKM (Karlsruhe, Alemanha). É palestrante internacional sobre arte e tecnologia desde a década de 1990.

No final dos anos 90, James imaginou um modelo alternativo de engajamento digital que seria gratuito e aberto a todos, e que desenvolveria uma vasta gama de competências e habilidades a um custo mínimo. A chave era a mobilização dos recursos desperdiçados que viu à sua volta - tecnologia prematuramente obsoleta, lixo tecnológico, edifícios vazios, e o tempo perdido de pessoas que não conseguiam encontrar trabalho.

O laboratório de mídia do-it-yourself Access Space, em Sheffield (Reino Unido) surgiu a partir dessa visão. Foi inaugurado em 2000 e está funcionando até hoje. Ele combina computadores remanufaturados, software livre e a inteligência coletiva de uma comunidade de aprendizagem entre pares que trabalham colaborativamente para construir uma plataforma poderosa para o desenvolvimento de habilidades e negócios. Access Space desenvolve de modo holístico a confiança, a capacidade, a criatividade e as conexões das pessoas. Atualmente, está desenvolvendo o projeto Refab-Space, que busca articular a ideia de FabLabs e Hackerspaces com o fomento a empreendimentos locais, ferramentas livres/abertas e o reuso e reciclagem de materiais.

Karla Brunet

Karla Brunet (Karla Schuch Brunet – Santa Maria, RS, 1972) é artista e pesquisadora, doutora em Comunicação Audiovisual (UPF, Espanha – bolsa Capes), mestre em Artes Visuais – Fotografia (MFA, Academy of Art University, EUA – bolsa Capes) e especialista em Crítica da Arte Eletrônica (Mecad, Espanha). Desenvolveu e participou de projetos em artes visuais e internet, e também lecionou em universidades de São Paulo e Salvador. Entre 2007 e 2009 realizou pesquisa de pós-doutorado em cibercultura no Pós-com/UFBA (bolsa Fapesb). Igualmente, participou de diversas exposições artísticas, tanto no Brasil quanto no exterior. Hoje em dia, é professora do IHAC (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências) e do Pós-Cultura da UFBA, onde pesquisa projetos de interação entre arte, ciência e tecnologia.

Leila Lopes

Jornalista, Chefe de Cozinha, Web designer, produtora cultural, artista plástica, educadora popular, ativista do movimento de lésbicas negras feministas; coordenadora geral da Associação Cultura Arte e Movimento de Lésbicas, Bissexuais e Transexuais - ACARMO LBT NEGRITUDE, Membro Conselho Gestor Ponto de Cultura da Biblioteca do Fórum Social Mundial, Membro Conselho Gestor da Rede Nacional da Promoção e do Controle da Saúde das Lésbicas Negras – REDE SAPATÀ , Titular GT Gênero da CNPDC, Coordenação atividades Lésbicas Brasil-África Fórum Social Mundial 2007. Foi ganhadora dos prêmios Prêmio Mulher Negra Latino Americana e Caribenha/ Lésbica Negra – Fórum de Mulheres Negras de Porto Alegre, 2005. Plenárinho da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Prêmio Mulher em Ação / Política – Comissão das Parlamentares da Câmara de Vereadores de Porto Alegre 2006.

Leonardo Fuks

Professor da Escola de Música da UFRJ, PhD em Acústica Musical, músico oboísta e experimental, possui também formação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado na Suécia, Royal Institute Of Technology-KTH (1999). Tem experiência na análise acústica, projeto e manufatura de instrumentos de sopro, atuando nas seguintes áreas: acústica musical, performance musical, música contemporânea, design de bocais e boquilhas de flauta, clarineta, saxofone, fagote e trombone, divulgação científica e pesquisa em voz humana, particularmente em contextos étnicos e de técnicas extendidas.

Luciana Fleischman

Luciana Fleischman é Licenciada em Comunicação Social pela Universidad Nacional de Rosario (Argentina) e mestre em Comunicação, Imagem e Informação pela Universidade Federal Fluminense. Mora no Rio de Janeiro, onde pesquisa e produz atividades experimentais em arte e tecnologias livres. Integra a equipe de organização do Festival Tropixel-Arte, Ciência, Tecnologia e Sociedade, o projeto Aprender Brincando, que desenvolve laboratórios de aprendizagem em rede em escolas públicas do Rio deJaneiro, e a plataforma Rede//Labs, onde pesquisa sobre cultura digital experimental no Brasil e América Latina.

Maira Begalli

Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território pela UFABC, trabalha com experimentações tecnológicas e ecológicas colaborativas. Atua em projetos com ênfase em práticas e ressignificações coletivas. Desenvolve metodologias livres para temas socioambientais e apropriação crítica de tecnologias envolvendo softwares e sistemas operacionais livres. Pesquisadora dos grupos de estudos Ecoarte: Arte, tecnologia e meio ambiente (UFBA), e de Práticas Artísticas, Espacialidade e Ciências da Vida (UFJF).

Maria Ptqk

Maria Ptqk (Bilbao 1976, Espanha) é produtora cultural e pesquisadora independente. Dirigiu o Encontro de Ciberfeminismo Enred/dades em Barcelona e as jornadas de cibercultura crítica de Bilbao Netlach. É consultora no curso de pós-graduação de Edição Digital da Universitat Oberta de Catalunya e colabora con diversos meios de comunicação. Atualmente trabalha na equipe de direção de Gender Art Maps para a European Cultural Foundation e no conselho de "Soft Power. Arte y tecnologías en la era biopolítica", programa de atividades culturais para o Proyecto Amarika.

Raquel Rennó

Professora adjunta do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora. Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007). Durante o ano de 2010 foi pesquisadora pós-doutoral do departamento de fotônica da Universidade Mackenzie. É consultora dos cursos de extensão universitária em Arte e Tecnologia da UOC (Universitad Oberta de Catalunya), pesquisadora-líder do grupo de estudos em Práticas Artísticas, Espacialidade e Ciências da Vida (UFJF/CNPQ) e membro do International Society for Biosemiotics e do International Center for Info Ethics (ICIE, ZKM, Karlsruhe).

Rogério Lourenço

Rogério Lourenço é etnógrafo, pesquisador do Laboratório de Estudos Do Discurso Imagem e Som do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Tem formação em graduação em Ciências Sociais (UFRJ), mestrado em Comunicação (UFF), pesquisador visitante para o CNN/Turner Learning/Canal Futura Communications visitant scholarship (Georgia State University), Pós-graduação em Gramática Gerativa e Estudos da Cognição (Museu Nacional/UFRJ) e doutorando em Linguística (UFRJ). Tem trabalhos com vídeo popular, criação de acervos digitais, educação popular, pesquisa de texto, imagem e som. Pesquisa as interfaces entre ciência, cultura e linguagem, em aproximações com a arte como forma de produção de conhecimento.